A síndrome do ovário policístico (SOP) é extremamente comum em mulheres jovens. Essa síndrome é caracterizada pelo surgimento de diversos sintomas que podem, além de trazer prejuízo à qualidade de vida destas mulheres, aumentar o seu risco de doenças metabólicas como o diabetes, dislipidemia, doenças cardiovasculares e hipertensão arterial. A síndrome pode ainda interferir em sua função reprodutiva e até aumentar o risco de desenvolvimento de câncer de endométrio. Muitas pacientes com SOP acreditam que estão fadadas ao uso de contraceptivos orais por toda a vida, mas a verdade é que com o surgimento de novas terapias, podemos interferir diretamente na fisiopatologia da doença, de forma atenuar ou até a reverter alguns de seus sintomas. Para isso é necessário que o tratamento seja individualizado para cada perfil de mulher.